O Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho, é uma data de extrema importância para ressaltar as lutas, conquistas e a representatividade de mulheres negras em toda a América Latina e no Caribe.
Esta data celebra a força, a resiliência e a contribuição significativa dessas mulheres em diversas áreas da sociedade, muitas vezes enfrentando desafios adicionais devido ao racismo e ao sexismo.
Para te inspirar a se engajar na comemoração e claro, se inspirar, vamos destacar cinco mulheres negras, latinas e/ou caribenhas que têm se destacado na luta pela diversidade, atuando em diferentes campos e inspirando futuras gerações.
5 mulheres que falam sobre a diversidade e representatividade negra, latina e caribenha
Veja cinco mulheres que, atuando em diferentes frentes, levam a cultura, a ancestralidade e a diversidade das mulheres negras, latinas e caribenhas para o mundo. São nomes que você deve conhecer, além de seus trabalhos e conteúdos, que indicamos que você passe a consumir!
Fatou Ndiaye
A senebrasileira, Fatou Ndiaye, é uma influencer e ativista nascida no Brasil e com vivência no Senegal, que compartilha conteúdos educativos em português, inglês e francês, abordando temas sociais e geopolíticos, especialmente sobre a realidade das pessoas negras na sociedade.
Seu reconhecimento foi desencadeado após seu forte posicionamento nas redes em um episódio de racismo que sofreu na escola aos 16 anos.
Em seu perfil no Instagram, Fatou também organiza lives semanais, onde discute arte e educação com personalidades negras, e criou a Afrika Academy, uma consultoria para ampliar o conhecimento sobre a cultura africana e fomentar a diversidade nas empresas. Sua atuação se destaca pela defesa dos direitos e pela busca de um mundo mais igualitário.
Luana Corrêa
Luana Corrêa é jornalista, empresária e atual Gerente de Comunicação, Marketing e Negócios da Mais Diversidade.
Graduada em Comunicação com ênfase em Jornalismo pela UERJ, e mestre em Comunicação Acessível, Luana tem se destacado na promoção da diversidade e inclusão dentro das empresas, estruturando programas de D&I para empresas nacionais e multinacionais.
Em 2022, foi promovida e liderou a expansão da consultoria para o Rio de Janeiro, buscando mapear novas oportunidades de negócio e ampliar o impacto das iniciativas de diversidade na região.
Nina Silva
Nina Silva é uma empresária e CEO do Movimento Black Money, uma iniciativa voltada para o empoderamento e autonomia financeira da comunidade negra. Com mais de 20 anos de experiência em tecnologia, Nina enfrentou o racismo e a falta de representatividade no setor.
Fundou o Movimento Black Money para conectar empreendedores e consumidores negros, oferecendo um marketplace e iniciativas como o Afreektech e o StartBlackUp, que promovem educação e networking. Sua atuação visa a criação de uma cadeia produtiva sustentável e a emancipação da comunidade negra através do afroempreendedorismo.
Luana Génot
Luana Génot é fundadora e diretora-executiva do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), onde atua na promoção da igualdade racial e na inclusão de diversidade nas empresas.
Formada em Publicidade pela PUC-Rio, com graduação sanduíche em em Marketing e Comunicação pela Universidade de Wisconsin-Madison, Luana é uma líder influente no movimento de diversidade e inclusão no Brasil.
Ela desenvolve projetos e palestras que inspiram e educam sobre a importância de práticas inclusivas no ambiente corporativo, buscando construir uma sociedade mais justa e equitativa.
Glória ‘Goyo’ Martínez
Gloria ‘Goyo’ Martínez é uma artista e musicista colombiana, mais conhecida como a vocalista da banda ChocQuibTown. Com sua voz poderosa e presença cativante, Goyo se destaca como uma figura importante na música latina, promovendo a cultura afro-colombiana através de suas canções.
Ela tem um papel fundamental na composição e na produção musical da banda, que combina ritmos tradicionais colombianos com hip-hop e funk, conquistando reconhecimento internacional e diversos prêmios.
Além de sua carreira musical, Goyo é uma defensora ativa dos direitos das mulheres e da comunidade afro-latina. Ela usa sua plataforma para abordar questões sociais e promover a inclusão e a diversidade.
Em suas entrevistas e aparições públicas, Goyo destaca a importância da representatividade e a luta contra o racismo. Sua dedicação à música e ao ativismo social a torna uma figura inspiradora tanto dentro quanto fora dos palcos.
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A importância da presença de Mulheres Negras, Latinas e Caribenhas em diferentes espaços
A representatividade é um fator crucial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A presença de mulheres negras, latinas e caribenhas em diversos espaços – sejam eles acadêmicos, políticos, culturais ou empresariais – contribui para a diversidade de perspectivas e experiências, enriquecendo o debate e promovendo a inclusão.
Essas mulheres trazem consigo histórias de resistência e superação, sendo exemplos vivos de que é possível romper barreiras e ocupar espaços historicamente negados a elas.
Além disso, a diversidade não apenas enriquece o ambiente, mas também promove inovação e criatividade. Mulheres negras, latinas e caribenhas frequentemente trazem abordagens únicas para problemas e desafios, devido às suas vivências e culturas distintas.
Portanto, incentivar a presença dessas mulheres em diferentes setores é fundamental para o progresso social e econômico, além de ser um passo importante na luta contra a discriminação e a desigualdade.
O Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha foi instituído em 1992 durante o primeiro Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, realizado na República Dominicana.
A data foi escolhida para honrar a memória e a luta de todas as mulheres negras na região, reconhecendo suas contribuições significativas e destacando os desafios que ainda enfrentam.
Este dia tem como objetivo principal promover a visibilidade das mulheres negras e suas causas, bem como fortalecer as redes de apoio e solidariedade entre elas. A celebração é marcada por eventos, debates, palestras e manifestações culturais que buscam educar a sociedade sobre a importância da igualdade racial e de gênero.
É um momento para refletir sobre os avanços conquistados e as lutas que ainda precisam ser travadas para alcançar uma sociedade verdadeiramente inclusiva.
A importância dessa data está em seu potencial de mobilização e conscientização, mostrando ao mundo as vozes poderosas de mulheres que, apesar das adversidades, continuam a lutar por justiça, igualdade e dignidade.
Celebrar o Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha é reconhecer a força dessas mulheres e reafirmar o compromisso de todos na luta contra o racismo e o sexismo.
