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Atualidades

Dia Nacional do Sistema Braille: recursos para alunos de EaD com deficiência visual

Vemos dois dedos passando por cima de um sistema de leitura braille

A educação à distância (EaD) tem revolucionado o acesso ao conhecimento, eliminando diversas barreiras e proporcionando flexibilidade de horário. Esses e outros tantos pontos positivos conhecidos, têm o tornado uma modalidade cada dia mais procurada.

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Entretanto, para alunos cegos ou com baixa visão, existem desafios adicionais a serem superados, inclusive na modalidade à distância. A inclusão efetiva destes alunos passa pelo desenvolvimento e pela adoção de recursos tecnológicos e metodologias adaptadas.

No Dia Nacional do Sistema Braille, celebramos não apenas essa invenção que há séculos transforma a vida de pessoas cegas, mas também discutimos o avanço das tecnologias que continuam a promover a acessibilidade e a autonomia no aprendizado à distância.

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Como funciona o Sistema Braille

O Sistema Braille é um método de leitura e escrita tátil, desenvolvido no século XIX por Louis Braille, um educador francês cego. Ele é composto por células de seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas de três pontos cada.

Cada conjunto de pontos representa uma letra do alfabeto, número, símbolo gramatical ou musical, permitindo assim que pessoas cegas ou com baixa visão possam ler e escrever de forma independente.

O sistema Braille é universal, embora possa ter variações específicas para acomodar os caracteres de diferentes idiomas.

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Recursos alternativos para aluno com deficiência visual estudarem pelo EaD?

Mãos femininas com esmalte e um anel estão sobre o mousepad de um notebook. A pessoa é vista somente da altura do peito para baixo usando uma blusa de manga longa branca.

A educação à distância representa um vasto campo para a inclusão de estudantes cegos ou com baixa visão, graças à evolução constante de tecnologias assistivas.

Essas tecnologias não só possibilitam o acesso ao conteúdo curricular, mas também promovem a interação e a participação ativa dos estudantes em ambientes de aprendizagem virtuais. Vejamos algumas das opções disponíveis:

  • DAISY (Digital Accessible Information System, sistema de informação digital acessível): Um formato de audiobook avançado que permite navegação estruturada, adaptação de velocidade de leitura e marcação de texto, ideal para livros didáticos e material acadêmico. O sistema Daisy foi criado em 1994 na Suécia, e funciona desde então como uma ferramenta de inclusão.

    Por ele, é possível fazer anotações, escolher o conteúdo e página que deseja ler, entre outras diversas atividades semelhantes as feitas em livros e materiais físicos e impressos.

  • Braille Digital: Com o auxílio de dispositivos de leitura em Braille, os textos digitais são convertíveis em Braille tátil, permitindo que o usuário “leia” o conteúdo através do toque.

  • Livros, Filmes e demais conteúdos com Audiodescrição: Além dos audiobooks convencionais, os livros com audiodescrição fornecem uma narração detalhada das informações visuais contidas no texto, enriquecendo a experiência de leitura para pessoas com deficiência visual.

  • Recursos de Acessibilidade em Plataformas de EaD: As plataformas de educação à distância estão cada vez mais equipadas com funcionalidades de acessibilidade, como leitores de tela, ajustes de contraste e navegação simplificada, facilitando o acesso ao conteúdo educacional.

Estas tecnologias e recursos são fundamentais para garantir que a educação à distância seja verdadeiramente inclusiva, permitindo que estudantes cegos ou com baixa visão possam estudar, aprender e se qualificar com autonomia e eficácia.

Portanto, cada vez mais instituições de ensino devem se comprometer com

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Sobre o Dia Nacional do Sistema Braille

Na imagem, mãos de uma pessoa negra de pele retinta estão sobre um caderno cheio de pontilhados de sistema Braille, fazendo a leitura própria para pessoas cegas

O Dia Nacional do Sistema Braille é celebrado no Brasil no dia 8 de abril, em homenagem a este sistema de leitura e escrita tátil, que representa um dos principais meios de inclusão educacional e social para pessoas cegas.

A data não apenas reconhece a importância do Sistema Braille para a autonomia e independência de indivíduos com deficiência visual, mas também ressalta a necessidade contínua de avanços em políticas públicas e tecnologias assistivas que garantam o acesso à educação, à cultura e à informação para todos.

Níveis de alfabetização em Braille no Brasil

Conforme dados do Censo 2010 do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e de um estudo realizado pela Universidade de Brasília (UnB) em 2015, no Brasil, cerca de 74% das 506 mil pessoas cegas ainda não são alfabetizadas, o que indica uma necessidade urgente de avanços na educação e acessibilidade para essa população

A Fundação Dorina Nowill para Cegos é uma das principais instituições no Brasil dedicada à produção de materiais em Braille e à promoção da inclusão. Esta fundação mantém a maior gráfica Braille da América Latina em capacidade de produção e trabalha em parceria com organizações como a Fundação LEGO e o Instituto Mauricio de Sousa para incentivar a aprendizagem e inclusão através do Braille​.

Apesar dos avanços, ainda existem desafios significativos para a alfabetização em Braille no Brasil, como a necessidade de ampliar o acesso a livros e materiais didáticos em Braille, além da acessibilidade a equipamentos especializados, como a Linha Braille – um dispositivo que transforma textos digitais em Braille, facilitando o acesso a conteúdos em computadores e dispositivos móveis.

Porém, esses equipamentos ainda são considerados inacessíveis para muitos devido ao seu alto custo​. É essencial, portanto, que sejam cobradas e efetivadas políticas de inclusão e acessibilidades para alunos que possuam algum tipo de deficiência visual.

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