10 Curiosidades de Psicologia contadas por uma psicóloga
Oficializado nacionalmente em 2016, no dia 27 de agosto é celebrado o Dia do Psicólogo. A data surgiu para relembrar a regulamentação da profissão, que aconteceu no ano de 1962 com a implementação da lei nº4119/62.
A palavra “Psicologia” tem origem do antigo grego, onde psyque significa mente e logos estudo. Ou seja, a área estuda, cientificamente, a mente e o comportamento humano.
No entanto, você sabia que dentro da área, existem outras categorias de desenvolvimento? Por exemplo, a Psicologia Social, no esporte, Psicologia Jurídica, Psicologia Organizacional e do Trabalho, Psicologia clínica, entre outras.
Isso é só um ponto a ser explorado dentro da área. Existem várias curiosidades dentro da profissão de um psicólogo:
O que eles estudam? Como eles analisam as pessoas? Eles observam o tempo todo? Quais são os tipos de empresas que eles podem atuar?
Para responder essas perguntas, preparamos um conteúdo especial. Para o Dia do Psicólogo, a psicóloga Maria Gabriela contou 10 curiosidades sobre a Psicologia, que os profissionais gostariam que você soubesse!
10 Curiosidades sobre Psicologia
Existem tantas dúvidas antes de escolher uma profissão e, mais ainda, para ser o beneficiado por aquele profissional. Por isso, nada melhor que o próprio falar algumas das curiosidades da área para ajudar.
Na psicologia mesmo, há muitas ideias e certezas ligadas a uma compreensão de senso comum, mas outras são novidades para os futuros profissionais e pacientes.
Então, vamos seguir com 10 curiosidades sobre a área!
1. Psicólogo não atua só em área clínica:
Como assim o Psicólogo não atua só em clínicas? Essa pode ser novidade para muita gente, mas a área contempla outras formas e possibilidades de desenvolvimento, podendo atuar em hospitais e até corporações.
A Psicóloga Maria Gabriela reforça que os profissionais são fundamentais e estão presentes tanto em organizações públicas quanto privadas.
“Apesar de ser a área mais comum, o psicólogo pode atuar em empresas com recrutamento e seleção, seja em treinamentos de capacitação de funcionários e/ou acolhimento, tem psicólogo nas áreas militares, penitenciárias, instituições de ensino ou clubes esportivos”.
2. Existem diversas abordagens na Psicologia:
Os 5 anos de estudos na graduação apresentam uma infinidade de possibilidades para os psicólogos, principalmente, os que seguem na área da saúde, para atuar em clínicas. Maria explica que essa parte da profissão também se chama “linha teórica da psicologia”.
Responsáveis pela forma que o profissional vai enxergar o paciente e o mundo, algumas das abordagens mais conhecidas são: psicanálise, a gestalt, psicologia sistêmica, psicologia positiva e a cognitivo-comportamental (TCC).
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“Essas abordagens são as ‘áreas clínicas’ que dizem respeito a como o profissional irá entender e trabalhar com o paciente durante o processo de psicoterapia. Nenhuma é melhor que a outra, porém para alguns casos, uma pode servir melhor do que a outra”.
3. Psicólogo não “analisa” as pessoas o tempo todo:
“Você com certeza já achou que estava sendo analisado quando conversou com alguém que é formado em Psicologia, não é? Pois bem, não é bem assim, nós não fazemos isso constantemente de forma aleatória”.
Essa é uma dúvida de muitas pessoas, não só futuros psicólogos, mas também pessoas que ao conhecer um profissional, acredita que ele está fazendo uma análise durante uma conversa.
Maria explica que analisar uma pessoa é mais profundo e mais trabalhoso do que parece. “Se fizéssemos isso implicaria em trabalhar horas a fio de graça. Imagine só!”.
4. Psicólogo trabalha baseado em ciência:
A graduação de 5 anos não é à toa. Diversas pesquisas, teorias, técnicas e validações precisam ser estudadas para que o Psicólogo possa atuar de forma completa e válida na profissão.
“Ainda que muitos achem que as fontes são ‘vozes da minha cabeça’ ou experiências próprias, tudo que acontece dentro de uma sessão é baseado em estudos científicos, de acordo com o que é validado e é de consenso na comunidade científica”.
Esses estudos, segundo Maria Gabriela, são constantes e fundamentadas na ciência psicológica, ética e na legislação profissional.
5. Psicólogos não adivinham pensamentos:
Ao chegar em uma sessão de psicoterapia é importante dividir a motivação para o início do tratamento, para que o psicólogo possa te ajudar a encontrar os caminhos.
Maria explica que é a partir da troca entre profissional e paciente que a evolução do processo psicológico acontece.
“Na verdade, o psicólogo é um facilitador do processo terapêutico para que o próprio paciente encontre as suas respostas, então a gente não adivinha nada”.
Saber desse fator ajuda a entender que, dentro da terapia, você dificilmente vai receber conselhos prontos ou imediatos para resolver os problemas em questão. A Psicóloga reforça que há um caminho a ser percorrido para chegar às conclusões.
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6. Ser psicólogo não é garantia de saúde mental:
É comum escutar pessoas que acreditam que fazer Psicologia pode ajudá-las a lidar melhor com problemas pessoais, mas isso não é bem uma verdade. O que ajuda os profissionais nessas questões é, também, fazer terapia!
“Justamente por acreditar no nosso trabalho e usufruir dos benefícios, muitas vezes estamos constantemente em processo terapêutico para também garantir que vamos conseguir separar o que é do outro e o que é nosso, evitar que haja certa confusão”, comenta.
7. Psicólogos não são todos iguais:
Ninguém é igual a ninguém, muito menos psicólogos! Apesar de muitos profissionais seguirem as mesmas abordagens ou técnicas, cada um traz um pouco da sua individualidade na forma de trabalhar.
A psicóloga diz que alguns são mais sérios, fechados e técnicos nas consultas, enquanto outros são mais mais extrovertidos e acolhedores, assim como na vida fora do consultório.
A forma de lidar com o paciente muitas vezes pode se tornar motivo de desistência da terapia. “Aqui, eu deixo uma dica: não é porque não deu certo com um Psicólogo, que vai ser igual com o outro. Sempre vai ter um que vai te deixar mais confortável”.
8. Terapia é um espaço seguro e sem julgamentos:
Tem vontade de dividir um pensamento com o psicólogo mas está com vergonha? Saiba que a prática da psicoterapia é regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia e está automaticamente e legalmente sujeita ao código de ética profissional do psicólogo.
Maria Gabriela reforça que é esse código que garante que todos tenham um espaço de acolhimento livre de julgamentos, preconceitos e tudo mais que possa infringir a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Essa formação de local seguro deve acontecer independente do lugar de atuação.
“Nesse contexto, vale ressaltar que também não podemos ser coniventes com discursos de ódio, discriminação, violência, entre outros pontos. Mas quanto à segurança do ambiente é assegurado o sigilo terapêutico, ou seja, as informações estão bem guardadas”.
9. Terapia não é coisa de doido ou para pessoas problemáticas:
Diferente do que muitas pessoas pensam, terapia não é coisa para doidos! Esse é um tabu que só dificulta o contato com processo psicológico.
Começar a psicoterapia também é uma forma de prevenção, sendo um facilitador para lidar com questões do dia a dia. Terapia não é só para quem sofre com algum transtorno, também é para qualquer pessoa disposta.
“Serve também para alcançar mudanças comportamentais, para se conhecer melhor, enfim, você pode procurar pelo motivo que quiser e isso não fará de você alguém doido”.
10. Psicólogo não é a mesma coisa que um amigo:
Conversar com um amigo é bem diferente de conversar com um psicólogo. Inclusive, os profissionais não podem ter qualquer tipo de relação, além da profissional, com os pacientes: amizade, romance, etc.
De acordo com Maria, apesar de em alguns momentos muitas pessoas se sentirem tão à vontade quanto com bons amigos durante os atendimentos, isso apenas significa que a relação terapêutica está bem estabelecida e o vínculo também.
“Não é recomendado que nós, psicólogos, atendamos amigos, familiares ou conhecidos próximos, para não acontecer essa mistura de papéis, interferindo negativamente no trabalho e também não ultrapasse os limites ético-profissionais”.
Posso ser Psicólogo estudando EaD?
Agora que você já sabe diversas curiosidades da profissão, vem a pergunta que não quer calar: “Posso ser Psicólogo estudando EaD?” Infelizmente, não existe no Brasil uma graduação em Psicologia a distância reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
Até o momento, o que há disponível são cursos semipresenciais, ou seja, o aluno ainda precisa ir até a universidade ou polo para realizar atividades e aulas práticas.
Onde eu posso estudar a distância?
Mesmo que não exista um curso de Psicologia EaD, selecionamos algumas faculdades que oferecem outras graduações na modalidade a distância, bem avaliadas pelo MEC, e com bolsas de desconto!
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